Segundo laudo realizado pela AMPD Projeto Estruturais e assinado pela Engª Ana Maria F. Boschiero CREA: 0600.90269-5, a estrutura do edifício é da época de 1960 e foi confeccionada em concreto  armado (pilares, vigas e lajes). Trata-se de uma estrutura relativamente esbelta, em termos  das dimensões dos vários pilares observados, variando a sua espessura de 13 cm  até 25 cm. Também se observou uma pequena espessura para o “bw” das vigas  existentes nos corredores principais com 8 cm apenas. 

O sistema de laje de piso observado foi formulado por duas lajes que formam um  caixão perdido com uma distância entre elas estimada em 60 cm:  

• A laje de fundo foi confeccionada em concreto maciço cuja espessura e  armação não foi possível confirmar; é a estrutura que suporta a laje de  circulação que recebeu o revestimento de piso; 
• A laje de circulação, sobre a qual se instalou os revestimentos, foi  confeccionada sobre a laje de piso, com lajotas cerâmicas de 5 cm de  altura sustentadas por nervuras de argamassa armada. A nervura foi moldada no local com formas perdidas, cuja armadura fora distribuída em  uma ou em duas direções (barras de 5 mm a cada 27 cm). 

As nervuras de argamassa armada da laje de piso são sustentadas por alvenarias  de tijolo maciço de barro queimado com espessura de 1/2 vez. Estas paredes de  tijolos, com função estrutural, são distribuídas linearmente sobre a laje de fundo, laje  principal, com um espaçamento médio de 60 cm entre elas. A capa aplicada sobre as  lajotas da laje de piso é confeccionada em argamassa, sem brita e sem tela de  distribuição, e com a espessura variando de 1 cm até 2,6 cm.  

Durante o processo de remoção do contrapiso no 1º pavimento, ocorreram  algumas aberturas na capa da laje de piso, devido a sua pequena espessura,  estimando-se uma área de perfuração de aproximadamente 5% do total deste  pavimento.